Transição Feudal - Capitalista
Expansionismo
Marítimo
“Período marcado pelas viagens marítimas
portuguesas e posteriormente castelhanas que culminaram na descoberta da costa
africana, caminho marítimo para a Índia e do Brasil (portugueses) e na
descoberta da América do Norte (castelhanos) entre o início do século XV e
XVI.”
- Época de grandes e demoradas viagens marítimas, comandadas
principalmente por Portugal e Espanha (que possuíam os melhores navios) em
busca de metais preciosos, como o ouro e a prata. Queriam chegar às Índias,
onde achavam que encontrariam muito ouro. Foi em uma dessas viagens que
descobriram a América, bem como a África.
Renascimento
“Movimento
cultural e artístico surgido na Península Itálica nos finais do século XIV que
defendia um regresso aos modelos culturais e intelectuais da Antiguidade
Clássica.”
-
Foi um período da história em que houve muitas
mudanças no modo de pensar e de viver das pessoas na Europa. As ciências
começavam a ser descobertas e exploradas. O homem passou a ser visto como um
ser perfeito que Deus criara. Na verdade, o Renascimento está mais ligado em
questões religiosas, pois se pensava que o homem, como era feito à semelhança
de Deus, era capaz de realizar muitas coisas e tornou-se importante, uma
importante criação divina. O corpo humano passou a ser estudado mais a fundo e
foi palco de muitas obras de arte, como estátuas e pinturas a óleo.
Reforma
“Movimento
de contestação a determinados princípios e comportamentos da Igreja de Roma,
encabeçado por Martinho Lutero.
Tal movimento deu origem a uma cisão na Igreja,
de um lado católicos e do outro, protestantes.”
- Foi um período onde se passou a questionar as obras
que a Igreja Católica praticava. Como se sabe, a Igreja Católica vendia indulgências.
Você sabe o que isso significa, não é Vieira? A Igreja Católica
"entregava" a alma das pessoas a Deus em troca de dinheiro. É isso
mesmo. E ainda mais: a Igreja também vendia artefatos ou objetos que
considerava sagrados, como coroas de Cristo e objetos do gênero. (É claro que
esses objetos eram falsos, não é?). Bem, diante disso, Martinho Lutero (um
clérigo muito devoto) entrou em cisão com a Igreja, pois não concordava com
esses atos. Bem, realizou-se, então, uma reforma na Igreja Católica, em que
vários atos deixaram de existir e algumas medidas foram mudadas,
introduzindo-se novas. Esta foi a Reforma, mais conhecida como a Reforma
Protestante.
Mercantilismo
“Teoria
econômica surgida na Europa nos finais do século XVI até meados do século XVIII
e que defendia que a riqueza de uma nação estava na acumulação de metais
preciosos. Para conseguir tal objetivo dinamizavam-se as exportações, com
medidas de apoio às manufaturas (indústrias da época) e tentavam-se limitar as
importações adaptando pautas aduaneiras protecionistas que penalizavam
fortemente os produtos importados.”
- Foi um modo que o governo europeu adotou de
arrecadar dinheiro, ou ouro e prata, os cobiçados metais preciosos. Para isso,
elaboraram algumas medidas, como o protecionismo alfandegário, o metalismo, a
balança de comércio favorável e a intervenção do Estado na economia. Resumindo:
O metalismo era uma forma de adquirir metais preciosos da América para a
Espanha, principalmente. A balança de comércio favorável consistia em fazer com
que o valor das exportações fosse maior do que as importações, ou seja,
exportar mais e importar menos. O protecionismo alfandegário seria aquele em
que o Estado cobrava altas taxas alfandegárias para diminuir as importações e
aumentar o saldo das exportações. O Estado intervém na economia para
desenvolver os setores econômicos que mais lhes interessassem.
Consolidação do Capitalismo e da Ordem Burguesa na Europa
“No seculo XVI o capitalismo se consolidou
no mundo, esse sistema econômico
evoluiu gradativamente até ser
dominante. Para a sua
solidificação ele passou por três etapas
importantes uma comercial, outra industrial e por fim a etapa financeira.”
-
O pensamento liberal parte de uma concepção
inicial onde os homens são definidos enquanto seres livres e de igual
capacidade. Tal pressuposto se baseia na idéia de que a capacidade de pensar
racionalmente seja um instrumento nato de qualquer homem. Mediante esse
princípio de igualdade, os homens teceriam suas relações a partir da criação de
instituições que regulassem a busca de seus interesses. Assim, os liberalistas
vêem no Estado uma instituição de origem racional, que conseguiria preservar os
princípios de igualdade do homem.
O liberalismo surgiu nos fins do século XVII,
como um sistema de pensamento que viria justificar a ordem burguesa de seu
tempo e, ao mesmo tempo, lançar as bases que constroem o mundo contemporâneo.
Revolução Industrial
- A Revolução
Industrial foi a mais radical transformação já registrada na vida humana.
Iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII, este processo de mudança do
processo produtivo teve desdobramentos não só econômicos, mas culturais,
políticos e principalmente sociais. O mundo deixa a era agrícola e entra na era
industrial que traz consigo a modernidade.
A produção de bens deixa de ser artesanal e
passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo
vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica.
Com a Revolução Industrial o volume de
produção aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens, pois
os preços ficam acessíveis.
A Revolução Industrial foi possível devido a uma
combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e
por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.
Sistema Colonial no Brasil
“O sistema
colonial é o conjunto de relações entre as metrópoles e suas respectivas
colônias em uma determinada época histórica.
Colônias de povoamento e de exploração
Colônias
de povoamento. Nos termos
característicos do sistema colonial mercantilista, elas podem ser consideradas
um foco de desajuste. Toda sua organização econômica não está montada para a
metrópole, não se constituindo desse modo como economia complementar. A
produção é feita para o consumo interno, caracterizando-se pela diversificação
de seus produtos. A pequena propriedade é o tipo predominante, normalmente
localizado em áreas de clima temperado.
Colônias
de exploração. Podem ser consideradas
como as mais típicas da colonização européia. Toda organização econômica está
em função do mercado externo. Coerentemente, a grande propriedade, a
monocultura e o trabalho escravo são os pilares dessas economias
complementares. A que particularmente nos interessa é a América portuguesa, que
pode ser definida como colônia de exploração.”
- Período Pré Colonial
Corresponde à fase da exploração do pau-brasil.
Neste período o rei de Portugal tomou as seguintes providências: enviou
expedições exploradoras, arrendou o Brasil e enviou expedições guarda-costas.
- Economia Colonial
"A mentalidade mercantilista entre os
séculos XIV e XV caracterizou-se pelo espírito do lucro fácil e enriquecimento
rápido". "Portugal não pensou no Brasil como região para onde seria
transferida a população. Considerou sua Colônia americana como supridora ou
fornecedora de matérias primas e consumidoras de produtos enviados pela
metrópole”.
- Sociedade e Cultura Colonial
A sociedade colonial brasileira era basicamente
rural (agrária), patriarcal e escravista, onde a atividade econômica predominante
era a agricultura (cana-de-açúcar e tabaco).
Esta sociedade era rigidamente estratificada: no
vértice da pirâmide estavam os grandes proprietários rurais
("senhores-de-engenho"), que formavam uma aristocracia rural; na base
havia um contingente numeroso de escravos e dependentes.
Crise do Sistema Colonial no Brasil
Esses movimentos
combatiam o absolutismo de direito divino dos reis, mas admitiam a Monarquia
desde que os poderes dos soberanos ficassem limitados por uma Constituição e
fossem respeitadas as liberdades individuais.
"Que
os meus Reinos de Portugal, Algarves, e Brasil formem dora em diante um só e
único Reino debaixo do título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, E DO BRASIL, E
ALGARVES".
A elevação a Reino Unido colocava o Brasil em condições de
igualdade ou até em situação superior a Portugal.
Nesse período, a Europa era marcada pela
ascendência da burguesia ao poder, e vivia-se o Século das Luzes, o Iluminismo
burguês – filosofia cultuada pelo racionalismo, que defendia a liberdade, a
igualdade e a felicidade entre os homens, sendo assim, contrário ao Antigo
Regime. Esse pensamento iluminista contribuiu para que houvesse a Revolução
Industrial, a Revolução Americana e a Revolução Francesa.
- Período
Joanino
Em janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser invadido
pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições
militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João,
resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil.
Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de
funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa.
Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens
pessoais e outros objetos de valor.
Após uma forte tempestade, alguns navios foram
parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a
corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de
D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários
do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e
transtorno na população da capital brasileira.
- Independência
Em 1820 estourou em Portugal a Revolução do Porto, em que
os Portugueses tomaram o poder do estado e exigiram a volta de D. João VI, caso
ele se negasse iria perder o trono. Acabaram com o absolutismo, criaram uma
nova constituição com o parlamentarismo e as ‘cortes de Lisboa’ que contaria com 181 deputados
sendo 72 brasileiros. D. João VI percebendo que as cortes só não o depuseram,
pois se o fizessem estariam dando o Brasil de mão beijada para o monarca voltou
a Portugal e deixou D. Pedro I como príncipe regente do Brasil. As cortes
passaram então a exigir a volta do príncipe, este se negou. As cortes tentaram
diminuir o poder do príncipe ao transformar as capitanias em províncias com
mais autonomia. Os aristocratas brasileiros perceberam os portugueses queriam e
passaram a arquitetar um plano de independência, e convidaram D. Pedro I para
participar, este aceitou e proclamou a Independência do País.
-
Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi a mais radical transformação já registrada na
vida humana. Iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII, este processo de
mudança do processo produtivo teve desdobramentos não só econômicos, mas
culturais, políticos e principalmente sociais. O mundo deixa a era agrícola e
entra na era industrial que traz consigo a modernidade.
A produção de bens deixa de ser artesanal e
passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo
vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica.
Com a Revolução Industrial o volume de produção
aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens pois os preços
ficam acessíveis.
A Revolução Industrial foi possível devido a uma
combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e
por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.
Uma das conseqüências da Revolução Industrial é
o rápido crescimento econômico.
- Movimentos Operários
Os movimentos operários iniciais contra as conseqüências da Revolução
Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais
de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as
máquinas. Desse mesmo tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria
pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários
começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas
em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção.
No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos trabalhadores se fez
sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse
século que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político.
- A Revolução de 1930
A Revolução de 1930 ou Golpe de 1930 foi o movimento armado, liderado
pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o
golpe de Estado que depôs o presidente paulista Washington Luís em 24 de
outubro de 1930.
Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a
aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicou o
paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o
Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a
candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. Em 1º de março de 1930,
houve eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato
governista Júlio Prestes. Porém, Prestes não tomou posse, em virtude do golpe
de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.
Getúlio Vargas assumiu a chefia do "governo
provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República
Velha.
- Primeira Guerra Mundial
O estopim
deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império
austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As
investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio
chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na
região dos Bálcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Servia com
relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra a Servia.
Política das
Alianças: De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império
Austro-Húngaro e Alemanha (a Itália passou
para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em
1907, com a participação da França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também
participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para
ajudar os países da Tríplice Entente (França, Rússia e Reino Unido).
Em 1917
ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no
conflito. Os EUA entraram
ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender,
principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente,
forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram
ainda que assinar o Tratado de Versalhes que
impunha a estes países fortes restrições e punições.
A guerra
gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos
agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
- Segunda Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem
importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o
início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela
África e Asia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa,
de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na
Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o
território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália
estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se
tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
O marco
inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam
guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na
época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França
e Estados Unidos) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão).
A
participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois
somou forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O
Brasil enviou para a Itália (ocupada pelas forças nazistas), em julho de 1944,
25 mil militares da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Este
importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da
Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda
sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre
as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Com o final do conflito,
em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo
principal seria a manutenção da paz entre as nações.
- Pós Guerra / Guerra Fria
Foi um momento de grande tensão entre duas potências mundiais com grande
armamento nuclear: EUA (CAPITALISTA) e URSS (união soviética)
(SOCIALISTA).
Chamava-se fria,
pois a guerra acontecia, em ideologias, mas durante a duração da guerra
(1945-1991) nunca ocorreu uma batalha se quer.
- REPUBLICA POPULISTA
A década de 30 trouxe profundas
mudanças na estrutura social e econômica brasileiras. Houve um avanço na
industrialização brasileira, grande desenvolvimento urbano – com aumento da
população. O urbanismo favoreceu
o crescimento da burguesia industrial, da classe média e do proletariado. O
fortalecimento destas novas forças sociais trouxe uma mudança no aparelho
estatal: a permanência do populismo, transformado em prática política
costumeira com o intuito de conquistar o apoio das massas – principalmente a
urbana. O fenômeno do populismo consiste, enfim, na manipulação – por parte do
Estado ou dos políticos – dos interesses da classe trabalhadora. O período que
vai de 1945 (fim do Estado Novo) até 1964 (golpe militar).
- Era Vargas
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de
1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo
seguintes caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi
promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala
o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo
passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de
Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao
seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente
partidários do comunismo.
Foi no governo de Getúlio Vargas que teve um bom investimento na área de
infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio
Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o
IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística).
já no 2 mandato ele não foi tão feliz assim Em
agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.
Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história:
"Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas
gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados
por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação
econômica do país não era positiva, o que gerava muito descontentamento entre a
população. Foi na área do trabalho
que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil
e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
- Política Social
Brasileira
A política social tem se apresentado como uma política fundamental para
o “bem estar dos cidadãos”, além de se constituir em objeto de reivindicação
dos mais diferentes movimentos sociais e sindicais. Debater a política social
como política no âmbito da sociedade capitalista é buscar resgatar seu caráter
de classe social – ou seja, uma política que responde, principalmente, aos
interesses das classes políticas e econômicas dominantes. A política e a política social, portanto, apresentam claro
e inequívoco conteúdo de classe social, e respondem, em última instância, aos
interesses das classes dominantes. Isto não significa que se deve, neste
momento histórico, negar uma ou outra – ou ambas. O que é fundamental é o
fortalecimento daqueles que se encontram fora dos processos decisórios que se
dão, em última instância, no âmbito político. Os espaços políticos já
existentes – sindicatos, associações, conselhos – e a busca incessante de
criação de novos espaços de participação, podem se constituir em um caminho
possível de fortalecimento dos indivíduos para que reconheçam sujeito coletivo
e imponham mudanças importantes em ambas as políticas, mudanças estas que
venham a favorecer a maioria da população.
- Geopolítica
Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que
não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da
Teoria Política e da Geografia ligado às Ciências Humanas, Ciências Sociais
aplicadas e Geociências. A geopolítica considera a relação entre os processos
políticos e as características geográficas — como localização, território,
posse de recursos naturais, contingente populacional -, nas relações de poder
internacionais entre os Estados e entre Estado e Sociedade. No
território brasileiro também se configuram características e situações que
envolvem a geopolítica - principalmente de acordo com as características
sócio-econômicas das diferentes regiões do país, o desenvolvimento sustentável
brasileiro, os conflitos entre o desenvolvimento agrário e populacional e os
biomas nativos na zona rural e o crescimento urbanístico, incluindo a inserção
do país na economia internacional, tendo como destaque a negociação com grandes
blocos e a formação de entidades supranacionais, como o Mercosul e a Unasul. Desta forma, a geopolítica do Brasil
está intrinsecamente ligada à Geopolítica da America do Sul.
- BRASIL Hoje
Conforme
os especialistas financeiros e o próprio governo, a economia brasileira
anda muito bem. Hoje, o Brasil está
entre as seis maiores economias do mundo, embora seja visto como um país
emergente. Sua grande produção permite que sejam exportados os mais diferentes
tipos de mercadorias, sobretudo, commodities minerais, agrícolas e
manufaturados. Sua maior solidez econômica permite expandirem-se as áreas da
agricultura, da indústria e de serviços, em que também se destaca o enorme
mercado interno consumidor e os setores de negócios.
- As comunidades chamadas de Favela
Favela
é o termo usado para designar um fenômeno urbano definido pelas Nações Unidas
por meio da UM-HABITAT, como áreas que abrigam habitações precárias,
desprovidas de regularização e serviços públicos (água tratada, esgoto,
escolas, posto de saúde, entre outros). Com
a mecanização do campo, um número muito grande de trabalhadores rurais ficou
sem emprego, ao mesmo tempo houve a instalação de muitas indústrias nos
principais centros urbanos. Isso promoveu um maciço fenômeno migratório,
denominado êxodo rural. Porém, as cidades não conseguiram absorver o elevado
número de pessoas, além disso, os empregos não eram suficientes. Para piorar,
os migrantes não tinham qualificação para ocupar uma vaga no mercado de
trabalho, desse modo, sem renda para comprar ou alugar uma casa decente, a
única alternativa foi ocupar áreas periféricas, geralmente de terceiros ou do
governo. Por ocupar áreas
impróprias e pela fragilidade dos barracos, esses são freqüentemente atingidos
em caso de deslizamento de terra, terremotos, tempestades, incêndios,
enchentes, entre outros, isto é, as conseqüências são maiores nessas áreas.