segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP (1925 – 2012)


 E.F.C.B 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
 “UM DIA FUI CRIANÇA; HOJE SOU UM VELHO ADORMECIDO E ESQUECIDO”. 
1925 – 2012 






Quem já não passou pela frente da Estação Ferroviária de São José dos Campos e viu o descaso geral do abandono onde um dia alavancou o progresso de nossa cidade.

A Estação que teve suas obras iniciadas em 1922 e somente inaugurada em 1925 teve também sua história de muita luta e adversidades políticas. Voltemos um pouco no tempo; precisamente em 1876, temos a primeira inauguração de nossa estação de trem realizada pela E. F. do Norte com a linha original que provinha da cidade de Jacareí que passava pelo Bairro Limoeiro, o qual teve uma estação aberta em 1894. O segmento desta linha cruzava o ribeirão Vidoca e tinha uma longa subida até a Avenida Anchieta até alcançar o plano no cruzamento entre Avenida São João com a Avenida Nove de Julho. Nesta época o comércio ficou abundante, grandes armazéns, terminais de cargas, e com o progresso, em 1887, foi criada a principal estação com o escritório da Companhia, onde hoje se localiza as instalações da estação de águas da Sabesp, próximo ao Tênis Clube.
Logo foi substituída, pois fatos históricos relatam que foi construída em madeiramento e de tamanho pequeno, difícil acomodação. O acesso principal para pedestres era então pela Av. João Guilhermino cortada pelas belas palmeiras imperiais que terminavam à frente da estação.
Em busca de melhor segmento da linha férrea a mesma acompanhou o trajeto pelas encostas do vale do rio Lavapés, tendo uma excelente declive e retorno pela várzea.
Tudo estava em perfeitas condições, desde que 1915 um grande acidente mudou totalmente a historia.
Devido esta fatalidade de grandes proporções, a então EFCB – Estrada de Ferro Central do Brasil resolve mudar o traçado da ferrovia com a criação de um novo traçado na área da várzea, conhecida por nós como área do banhado.
Seu novo traçado foi projetado pelos belos Campos de Santana, onde foi construída a nova estação ferroviária que hoje conhecemos na Av. Sebastião Gualberto, uma arquitetura dinâmica e abrangente. Na época o medo tomou conta devido à preocupação econômica vista no centro com o apoio da oposição contrária ao novo projeto.
O então “Correio Joseense”, comandado pelo editor Napoleão Monteiro, fez com que as obras parassem e novamente estudadas para que a nova estação fosse apenas terminal de cargas e a antiga fosse utilizada para estação de passageiros, alem de propostas como rebaixo dos trilhos em forma de trincheiras que não vingaram.
As obras da nova estação ferroviária foram iniciadas em 1922 e somente em 1925 foi inaugurada, juntamente com a desativação e demolição da antiga, e em seu lugar construído o complexo da Sabesp para abastecimento de água. Tenho absoluta certeza que hoje, muitos joseenses passam por este local e nem imaginam que ali um dia existiu a primeira estação ferroviária de São José dos Campos a qual alavancou o progresso de nossa cidade que vemos com orgulho.
Hoje o descaso político, social e diria até econômico faz desta maravilha histórica um dos amontoados de monumentos esquecidos e sendo deteriorados pelo tempo. Órgãos competentes de nossa cidade deixam transparecer o desrespeito da consciência de um patrimônio histórico, aparentando apenas preocupar com fatores inservíveis a comunidade Joseense. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

BULLYING & HOMOFOBIA - PORQUÊ NÃO DISCUTIR



Existem dados científicos que o Bullying & Homofobia já existe a milhares de anos.
Temos dados históricos de situações a mais de 400 a. C. 
 É fato que isto sempre ocorreu mas somente na decada de 1970, na Suécia, foi quando a sociedade tomou ciência do que realmente estava acontecendo. Isto foi um alerta mundial, mas não era levado tão a sério a situação, foi quando em 1982 na Noruega três crianças entre 10 e 14 anos sofreram suicidio devido a situação de maus tratos pelos seus colegas de escola.
No caso da homofobia não podemos deixar de fazer uma junção ao Bullying onde sua tradução indica a palavra bulir como equivalente a mexer com, tocar, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre, entre outros...
A receptividade negativa na vitima terá duas consequências: primeira a forma de agressão, intensional e repetida; e a segunda, o caso consumado psicológico invasivo a qualquer ser.
Ambas situações deixará marcas profundas e irreversiveis se não tomarmos alguma providência do fato.
Nos dias atuais observamos cada vez mais, através da midia, a preocupação dos orgãos competentes a definhar e exaurir tais situações constrangedoras principalmente quando se trata de Bullying e Homofobia dentro da sala de aula.
Em um retrato da situação existente  deve-se compreender que as causas de tanta discordância social vem de uma situação por muitas vezes influenciadas por pessoas de dentro de nossas residências, com descriminizações feitas por muitas vezes sem reparar o reflexo destrutivo que poderá causar no presente ou até mesmo no futuro de um ser.
A UNESCO em 2004 fez uma pesquisa para compreender melhor o que realmente estava acontecendo e chegou aos seguintes resultados:
Segundo a pesquisa “Juventude e Realidade”, realizada em 2004, pela UNESCO em escolas de 14 capitais do Brasil, mostrou que o preconceito nas salas de aula ainda incomoda, já que 25% dos alunos não gostariam de ter um homossexual entre seus colegas de classe. Essa intolerância é enfrentada todos os dias por milhares de alunos e alunas homossexuais da rede de ensino, resultando em violência escolar. “Levava socos, chutes, cotoveladas, joelhadas e empurrões”, o grupo de  meninos que me importunava, não satisfeito com as agressões fisicas e vervais, espalhavam pelos computadores da escola imagens me caracterizando como travesti e com as unhas pintadas de rosa, desabafa Augusto Kobayashi, aluno do ensino médio e assumidamente homossexual.
Monteiro, M. In Preconceito e Homofobia. Ano 2006. Disponivel em www.catedra.ucb.br/sites/100/122/00000558.doc.
Nos Estados Unidos estes assuntos crescem desfreiadamente preocupando as competências locais em tentar banir a situação antes que mesmo se concretize.
No Brasil a midia tem colocado por diversos meios de comunicação os fatos ocorridos diariamente, em alguns estados, como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro entre outras.
A maior incidência de casos ocorrem nas escolas, no ensino fundamental e médio, devemos corrigir logo que observamos suspeitas de Bullying e Homofobia, mas não descartamos grupos formadores de jovens que preferem agir agredindo tanto verbalmente como fisicamente, somente por não concordarem com a personalidade da pessoa, um tipo de colocarem moral em uma situação de constrangimento e rudez.
"CHEGA DE IGNORÂNCIA POIS ESTAMOS NO SÉCULO XXI E CADA UM TEM SUA LIBERDADE DE EXPRESSÃO."

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA
FAÇA PARTE DESTA LUTA DE CONSCIÊNCIA
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos P
almares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data


A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados heróis nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira. 


ARTIGO RETIRADO DO SITE: ARMAZÉM DO EDUCADOR


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

RESUMO PARA ESTUDAR ENEM


Transição Feudal - Capitalista

Expansionismo Marítimo

 “Período marcado pelas viagens marítimas portuguesas e posteriormente castelhanas que culminaram na descoberta da costa africana, caminho marítimo para a Índia e do Brasil (portugueses) e na descoberta da América do Norte (castelhanos) entre o início do século XV e XVI.”
- Época de grandes e demoradas viagens marítimas, comandadas principalmente por Portugal e Espanha (que possuíam os melhores navios) em busca de metais preciosos, como o ouro e a prata. Queriam chegar às Índias, onde achavam que encontrariam muito ouro. Foi em uma dessas viagens que descobriram a América, bem como a África.

Renascimento

“Movimento cultural e artístico surgido na Península Itálica nos finais do século XIV que defendia um regresso aos modelos culturais e intelectuais da Antiguidade Clássica.”
- Foi um período da história em que houve muitas mudanças no modo de pensar e de viver das pessoas na Europa. As ciências começavam a ser descobertas e exploradas. O homem passou a ser visto como um ser perfeito que Deus criara. Na verdade, o Renascimento está mais ligado em questões religiosas, pois se pensava que o homem, como era feito à semelhança de Deus, era capaz de realizar muitas coisas e tornou-se importante, uma importante criação divina. O corpo humano passou a ser estudado mais a fundo e foi palco de muitas obras de arte, como estátuas e pinturas a óleo. 

Reforma

“Movimento de contestação a determinados princípios e comportamentos da Igreja de Roma, encabeçado por Martinho Lutero.
Tal movimento deu origem a uma cisão na Igreja, de um lado católicos e do outro, protestantes.”
- Foi um período onde se passou a questionar as obras que a Igreja Católica praticava. Como se sabe, a Igreja Católica vendia indulgências. Você sabe o que isso significa, não é Vieira? A Igreja Católica "entregava" a alma das pessoas a Deus em troca de dinheiro. É isso mesmo. E ainda mais: a Igreja também vendia artefatos ou objetos que considerava sagrados, como coroas de Cristo e objetos do gênero. (É claro que esses objetos eram falsos, não é?). Bem, diante disso, Martinho Lutero (um clérigo muito devoto) entrou em cisão com a Igreja, pois não concordava com esses atos. Bem, realizou-se, então, uma reforma na Igreja Católica, em que vários atos deixaram de existir e algumas medidas foram mudadas, introduzindo-se novas. Esta foi a Reforma, mais conhecida como a Reforma Protestante.

Mercantilismo

“Teoria econômica surgida na Europa nos finais do século XVI até meados do século XVIII e que defendia que a riqueza de uma nação estava na acumulação de metais preciosos. Para conseguir tal objetivo dinamizavam-se as exportações, com medidas de apoio às manufaturas (indústrias da época) e tentavam-se limitar as importações adaptando pautas aduaneiras protecionistas que penalizavam fortemente os produtos importados.”
- Foi um modo que o governo europeu adotou de arrecadar dinheiro, ou ouro e prata, os cobiçados metais preciosos. Para isso, elaboraram algumas medidas, como o protecionismo alfandegário, o metalismo, a balança de comércio favorável e a intervenção do Estado na economia. Resumindo: O metalismo era uma forma de adquirir metais preciosos da América para a Espanha, principalmente. A balança de comércio favorável consistia em fazer com que o valor das exportações fosse maior do que as importações, ou seja, exportar mais e importar menos. O protecionismo alfandegário seria aquele em que o Estado cobrava altas taxas alfandegárias para diminuir as importações e aumentar o saldo das exportações. O Estado intervém na economia para desenvolver os setores econômicos que mais lhes interessassem.

Consolidação do Capitalismo e da Ordem Burguesa na Europa

No seculo XVI o capitalismo se consolidou no mundo, esse sistema econômico evoluiu gradativamente até ser dominante. Para a sua solidificação ele passou por três etapas importantes uma comercial, outra industrial e por fim a etapa financeira.”
- O pensamento liberal parte de uma concepção inicial onde os homens são definidos enquanto seres livres e de igual capacidade. Tal pressuposto se baseia na idéia de que a capacidade de pensar racionalmente seja um instrumento nato de qualquer homem. Mediante esse princípio de igualdade, os homens teceriam suas relações a partir da criação de instituições que regulassem a busca de seus interesses. Assim, os liberalistas vêem no Estado uma instituição de origem racional, que conseguiria preservar os princípios de igualdade do homem. 
O liberalismo surgiu nos fins do século XVII, como um sistema de pensamento que viria justificar a ordem burguesa de seu tempo e, ao mesmo tempo, lançar as bases que constroem o mundo contemporâneo.

Revolução Industrial

 - A Revolução Industrial foi a mais radical transformação já registrada na vida humana. Iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII, este processo de mudança do processo produtivo teve desdobramentos não só econômicos, mas culturais, políticos e principalmente sociais. O mundo deixa a era agrícola e entra na era industrial que traz consigo a modernidade.
A produção de bens deixa de ser artesanal e passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica.
Com a Revolução Industrial o volume de produção aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens, pois os preços ficam acessíveis.
A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.

Sistema Colonial no Brasil

O sistema colonial é o conjunto de relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias em uma determinada época histórica.
Colônias de povoamento e de exploração
Colônias de povoamento. Nos termos característicos do sistema colonial mercantilista, elas podem ser consideradas um foco de desajuste. Toda sua organização econômica não está montada para a metrópole, não se constituindo desse modo como economia complementar. A produção é feita para o consumo interno, caracterizando-se pela diversificação de seus produtos. A pequena propriedade é o tipo predominante, normalmente localizado em áreas de clima temperado.
Colônias de exploração. Podem ser consideradas como as mais típicas da colonização européia. Toda organização econômica está em função do mercado externo. Coerentemente, a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo são os pilares dessas economias complementares. A que particularmente nos interessa é a América portuguesa, que pode ser definida como colônia de exploração.”

- Período Pré Colonial

Corresponde à fase da exploração do pau-brasil. Neste período o rei de Portugal tomou as seguintes providências: enviou expedições exploradoras, arrendou o Brasil e enviou expedições guarda-costas.

- Economia Colonial

"A mentalidade mercantilista entre os séculos XIV e XV caracterizou-se pelo espírito do lucro fácil e enriquecimento rápido". "Portugal não pensou no Brasil como região para onde seria transferida a população. Considerou sua Colônia americana como supridora ou fornecedora de matérias primas e consumidoras de produtos enviados pela metrópole”. 

- Sociedade e Cultura Colonial

A sociedade colonial brasileira era basicamente rural (agrária), patriarcal e escravista, onde a atividade econômica predominante era a agricultura (cana-de-açúcar e tabaco).
Esta sociedade era rigidamente estratificada: no vértice da pirâmide estavam os grandes proprietários rurais ("senhores-de-engenho"), que formavam uma aristocracia rural; na base havia um contingente numeroso de escravos e dependentes.

Crise do Sistema Colonial no Brasil

Esses movimentos combatiam o absolutismo de direito divino dos reis, mas admitiam a Monarquia desde que os poderes dos soberanos ficassem limitados por uma Constituição e fossem respeitadas as liberdades individuais.
"Que os meus Reinos de Portugal, Algarves, e Brasil formem dora em diante um só e único Reino debaixo do título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, E DO BRASIL, E ALGARVES".
elevação a Reino Unido colocava o Brasil em condições de igualdade ou até em situação superior a Portugal.
Nesse período, a Europa era marcada pela ascendência da burguesia ao poder, e vivia-se o Século das Luzes, o Iluminismo burguês – filosofia cultuada pelo racionalismo, que defendia a liberdade, a igualdade e a felicidade entre os homens, sendo assim, contrário ao Antigo Regime. Esse pensamento iluminista contribuiu para que houvesse a Revolução Industrial, a Revolução Americana e a Revolução Francesa.

- Período Joanino

Em janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor. 
Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

- Independência

Em 1820 estourou em Portugal a Revolução do Porto, em que os Portugueses tomaram o poder do estado e exigiram a volta de D. João VI, caso ele se negasse iria perder o trono. Acabaram com o absolutismo, criaram uma nova constituição com o parlamentarismo e as ‘cortes de Lisboa’ que contaria com 181 deputados sendo 72 brasileiros. D. João VI percebendo que as cortes só não o depuseram, pois se o fizessem estariam dando o Brasil de mão beijada para o monarca voltou a Portugal e deixou D. Pedro I como príncipe regente do Brasil. As cortes passaram então a exigir a volta do príncipe, este se negou. As cortes tentaram diminuir o poder do príncipe ao transformar as capitanias em províncias com mais autonomia. Os aristocratas brasileiros perceberam os portugueses queriam e passaram a arquitetar um plano de independência, e convidaram D. Pedro I para participar, este aceitou e proclamou a Independência do País.

- Revolução Industrial

A Revolução Industrial foi a mais radical transformação já registrada na vida humana. Iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII, este processo de mudança do processo produtivo teve desdobramentos não só econômicos, mas culturais, políticos e principalmente sociais. O mundo deixa a era agrícola e entra na era industrial que traz consigo a modernidade.
A produção de bens deixa de ser artesanal e passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica.
Com a Revolução Industrial o volume de produção aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens pois os preços ficam acessíveis.
A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.
Uma das conseqüências da Revolução Industrial é o rápido crescimento econômico. 

 - Movimentos Operários

Os movimentos operários iniciais contra as conseqüências da Revolução Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as máquinas. Desse mesmo tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção. No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse século que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político.

- A Revolução de 1930

A Revolução de 1930 ou Golpe de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado que depôs o presidente paulista Washington Luís em 24 de outubro de 1930.
Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicou o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. Em 1º de março de 1930, houve eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista Júlio Prestes. Porém, Prestes não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.

Getúlio Vargas assumiu a chefia do "governo provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha.

- Primeira Guerra Mundial

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Bálcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Servia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra a Servia.
Política das Alianças: De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação da França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente (França, Rússia e Reino Unido).
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

- Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Asia. Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão).
A participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois somou forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O Brasil enviou para a Itália (ocupada pelas forças nazistas), em julho de 1944, 25 mil militares da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. 

- Pós Guerra / Guerra Fria

Foi um momento de grande tensão entre duas potências mundiais com grande armamento nuclear: EUA (CAPITALISTA) e URSS (união soviética) (SOCIALISTA).
Chamava-se fria, pois a guerra acontecia, em ideologias, mas durante a duração da guerra (1945-1991) nunca ocorreu uma batalha se quer.


- REPUBLICA POPULISTA

A década de 30 trouxe profundas mudanças na estrutura social e econômica brasileiras. Houve um avanço na industrialização brasileira, grande desenvolvimento urbano – com aumento da população. O urbanismo favoreceu o crescimento da burguesia industrial, da classe média e do proletariado. O fortalecimento destas novas forças sociais trouxe uma mudança no aparelho estatal: a permanência do populismo, transformado em prática política costumeira com o intuito de conquistar o apoio das massas – principalmente a urbana. O fenômeno do populismo consiste, enfim, na manipulação – por parte do Estado ou dos políticos – dos interesses da classe trabalhadora. O período que vai de 1945 (fim do Estado Novo) até 1964 (golpe militar).

- Era Vargas

Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. 
Foi no governo de Getúlio Vargas que teve um bom investimento na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística).
já no 2 mandato ele não foi tão feliz assim Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história: "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva, o que gerava muito descontentamento entre a população. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

- Política Social Brasileira

A política social tem se apresentado como uma política fundamental para o “bem estar dos cidadãos”, além de se constituir em objeto de reivindicação dos mais diferentes movimentos sociais e sindicais. Debater a política social como política no âmbito da sociedade capitalista é buscar resgatar seu caráter de classe social – ou seja, uma política que responde, principalmente, aos interesses das classes políticas e econômicas dominantes. A política e a política social, portanto, apresentam claro e inequívoco conteúdo de classe social, e respondem, em última instância, aos interesses das classes dominantes. Isto não significa que se deve, neste momento histórico, negar uma ou outra – ou ambas. O que é fundamental é o fortalecimento daqueles que se encontram fora dos processos decisórios que se dão, em última instância, no âmbito político. Os espaços políticos já existentes – sindicatos, associações, conselhos – e a busca incessante de criação de novos espaços de participação, podem se constituir em um caminho possível de fortalecimento dos indivíduos para que reconheçam sujeito coletivo e imponham mudanças importantes em ambas as políticas, mudanças estas que venham a favorecer a maioria da população.

Geopolítica

Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geografia ligado às Ciências Humanas, Ciências Sociais aplicadas e Geociências. A geopolítica considera a relação entre os processos políticos e as características geográficas — como localização, território, posse de recursos naturais, contingente populacional -, nas relações de poder internacionais entre os Estados e entre Estado e Sociedade. No território brasileiro também se configuram características e situações que envolvem a geopolítica - principalmente de acordo com as características sócio-econômicas das diferentes regiões do país, o desenvolvimento sustentável brasileiro, os conflitos entre o desenvolvimento agrário e populacional e os biomas nativos na zona rural e o crescimento urbanístico, incluindo a inserção do país na economia internacional, tendo como destaque a negociação com grandes blocos e a formação de entidades supranacionais, como o Mercosul e a Unasul. Desta forma, a geopolítica do Brasil está intrinsecamente ligada à Geopolítica da America do Sul.

- BRASIL Hoje

Conforme os especialistas financeiros e o próprio governo, a economia brasileira anda muito bem. Hoje, o Brasil está entre as seis maiores economias do mundo, embora seja visto como um país emergente. Sua grande produção permite que sejam exportados os mais diferentes tipos de mercadorias, sobretudo, commodities minerais, agrícolas e manufaturados. Sua maior solidez econômica permite expandirem-se as áreas da agricultura, da indústria e de serviços, em que também se destaca o enorme mercado interno consumidor e os setores de negócios.

- As comunidades chamadas de Favela

Favela é o termo usado para designar um fenômeno urbano definido pelas Nações Unidas por meio da UM-HABITAT, como áreas que abrigam habitações precárias, desprovidas de regularização e serviços públicos (água tratada, esgoto, escolas, posto de saúde, entre outros). Com a mecanização do campo, um número muito grande de trabalhadores rurais ficou sem emprego, ao mesmo tempo houve a instalação de muitas indústrias nos principais centros urbanos. Isso promoveu um maciço fenômeno migratório, denominado êxodo rural. Porém, as cidades não conseguiram absorver o elevado número de pessoas, além disso, os empregos não eram suficientes. Para piorar, os migrantes não tinham qualificação para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, desse modo, sem renda para comprar ou alugar uma casa decente, a única alternativa foi ocupar áreas periféricas, geralmente de terceiros ou do governo. Por ocupar áreas impróprias e pela fragilidade dos barracos, esses são freqüentemente atingidos em caso de deslizamento de terra, terremotos, tempestades, incêndios, enchentes, entre outros, isto é, as conseqüências são maiores nessas áreas.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

ANOS 70 - BRASIL


O início dos anos 70 é marcado pelo chamado "milagre econômico" brasileiro. Com empréstimos e investimentos estrangeiros, a economia entra num período de crescimento surpreendente, com a criação de empregos em massa e a manutenção da inflação sob controle. No campo político, porém, o país vive na passagem de década o clímax da intolerância, com censura à imprensa e atos violentos contra a oposição. O presidente general Emílio Garrastazu Médici comanda uma política determinada a exterminar os grupos de esquerda, criando núcleos regionais de repressão vinculados ao Exército e abrigados sob a sigla DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna).
O Brasil sofrerá com muito mais intensidade os reflexos desta segunda crise do petróleo tendo a inflação gradualmente acelerado seu ritmo de crescimento, por conta dos seguidos aumentos dos preços dos combustíveis no mercado interno.
Na verdade nos anos 70 o BRASIL vivia sob uma DITADURA MILITAR, que foi implantada pela Revolução Militar de 31 de março de 1964, que depôs o Presidente Jango Goulart, que assumiu o Governo depois que Jânio Quadros renunciou à Presidência da República.
Depois de 1970, o próximo presidente foi o General Ernesto Geisel (1974 a 1978) que também conduziu o país com Mão de Ferro, mantendo estritamente fechado o regime e restrita a discussão política apenas ao autorizado pelos militares.
ANOS 80 – BRASIL
Depois do Presidente Geisel, começou timidamente a haver uma abertura política culminando com a transição para um governo civil ao final do governo do General João Figueiredo (1980 a 1985), que deveria ter passado o poder para o Presidente Tancredo Neves que infelizmente veio a falecer antes de assumir a presidência, assumindo em seu lugar o Vice que era o então Senador José Sarney.
 Foi um período bastante marcante para a história do seculo XX segundo o ponto de vista dos acontecimentos políticos e sociais: é eventualmente considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a década perdida para a América Latina. 

Política

§  Fundação do Partido dos Trabalhadores (1980).
§  Atentado do Riocentro (1981).
§  Rondônia, em 1981, Amapá e Roraima (em 1988) deixam de serem territórios e passam a ser estados da Federação Brasileira.
§  Movimento Diretas Já, que reivindicava a volta das eleições diretas para presidente do Brasil (1984).
§ Tancredo Neves é eleito, de forma indireta, presidente do Brasil. Porém, morre antes de assumir o cargo. Assume o vice-presidente José Sarney (1985).
§  Fim da ditadura militar no Brasil (1985).
§  Promulgação da Constituição Brasileira de 1988, em vigor até os dias atuais.
§  Criação do estado de Tocantins (1988)

ANOS 90 – BRASIL
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças  do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment. No governo seguinte (Itamar Franco), o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real  (1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar  por meio de uma banda cambial. O Ministro da Fazenda que implementou o Real, Fernando Henrique Cardoso, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década, ganhando sua reeleição após mudar a Constituição. O sistema de bandas cambiais mostrou fragilidades ao fim da década, tendo impactos no aumento da pobreza. Com as reservas cambiais comprometidas, a moeda tornou-se flutuante em janeiro de 1999, após não suportar as pressões especulativas junto à crise crussa de 1998. 
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment.

No governo seguinte (Itamar Franco), o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real (1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar. O Ministro da Fazenda que criou o Real, Fernando Henrique Cardoso, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década. O Real só começaria sua desvalorização no final da década.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012



A GUERRA FRIA
A Guerra Fria, que teve seu início logo após a Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991) é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, disputando a hegemonia política, econômica e militar no mundo.
Causas
A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear,  e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta.  Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã
Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.
A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou  a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.
Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.
Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.

Origem do nome
É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.

Fim da Guerra Fria
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.
No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.