segunda-feira, 22 de outubro de 2012

RESUMO PARA ESTUDAR ENEM


Transição Feudal - Capitalista

Expansionismo Marítimo

 “Período marcado pelas viagens marítimas portuguesas e posteriormente castelhanas que culminaram na descoberta da costa africana, caminho marítimo para a Índia e do Brasil (portugueses) e na descoberta da América do Norte (castelhanos) entre o início do século XV e XVI.”
- Época de grandes e demoradas viagens marítimas, comandadas principalmente por Portugal e Espanha (que possuíam os melhores navios) em busca de metais preciosos, como o ouro e a prata. Queriam chegar às Índias, onde achavam que encontrariam muito ouro. Foi em uma dessas viagens que descobriram a América, bem como a África.

Renascimento

“Movimento cultural e artístico surgido na Península Itálica nos finais do século XIV que defendia um regresso aos modelos culturais e intelectuais da Antiguidade Clássica.”
- Foi um período da história em que houve muitas mudanças no modo de pensar e de viver das pessoas na Europa. As ciências começavam a ser descobertas e exploradas. O homem passou a ser visto como um ser perfeito que Deus criara. Na verdade, o Renascimento está mais ligado em questões religiosas, pois se pensava que o homem, como era feito à semelhança de Deus, era capaz de realizar muitas coisas e tornou-se importante, uma importante criação divina. O corpo humano passou a ser estudado mais a fundo e foi palco de muitas obras de arte, como estátuas e pinturas a óleo. 

Reforma

“Movimento de contestação a determinados princípios e comportamentos da Igreja de Roma, encabeçado por Martinho Lutero.
Tal movimento deu origem a uma cisão na Igreja, de um lado católicos e do outro, protestantes.”
- Foi um período onde se passou a questionar as obras que a Igreja Católica praticava. Como se sabe, a Igreja Católica vendia indulgências. Você sabe o que isso significa, não é Vieira? A Igreja Católica "entregava" a alma das pessoas a Deus em troca de dinheiro. É isso mesmo. E ainda mais: a Igreja também vendia artefatos ou objetos que considerava sagrados, como coroas de Cristo e objetos do gênero. (É claro que esses objetos eram falsos, não é?). Bem, diante disso, Martinho Lutero (um clérigo muito devoto) entrou em cisão com a Igreja, pois não concordava com esses atos. Bem, realizou-se, então, uma reforma na Igreja Católica, em que vários atos deixaram de existir e algumas medidas foram mudadas, introduzindo-se novas. Esta foi a Reforma, mais conhecida como a Reforma Protestante.

Mercantilismo

“Teoria econômica surgida na Europa nos finais do século XVI até meados do século XVIII e que defendia que a riqueza de uma nação estava na acumulação de metais preciosos. Para conseguir tal objetivo dinamizavam-se as exportações, com medidas de apoio às manufaturas (indústrias da época) e tentavam-se limitar as importações adaptando pautas aduaneiras protecionistas que penalizavam fortemente os produtos importados.”
- Foi um modo que o governo europeu adotou de arrecadar dinheiro, ou ouro e prata, os cobiçados metais preciosos. Para isso, elaboraram algumas medidas, como o protecionismo alfandegário, o metalismo, a balança de comércio favorável e a intervenção do Estado na economia. Resumindo: O metalismo era uma forma de adquirir metais preciosos da América para a Espanha, principalmente. A balança de comércio favorável consistia em fazer com que o valor das exportações fosse maior do que as importações, ou seja, exportar mais e importar menos. O protecionismo alfandegário seria aquele em que o Estado cobrava altas taxas alfandegárias para diminuir as importações e aumentar o saldo das exportações. O Estado intervém na economia para desenvolver os setores econômicos que mais lhes interessassem.

Consolidação do Capitalismo e da Ordem Burguesa na Europa

No seculo XVI o capitalismo se consolidou no mundo, esse sistema econômico evoluiu gradativamente até ser dominante. Para a sua solidificação ele passou por três etapas importantes uma comercial, outra industrial e por fim a etapa financeira.”
- O pensamento liberal parte de uma concepção inicial onde os homens são definidos enquanto seres livres e de igual capacidade. Tal pressuposto se baseia na idéia de que a capacidade de pensar racionalmente seja um instrumento nato de qualquer homem. Mediante esse princípio de igualdade, os homens teceriam suas relações a partir da criação de instituições que regulassem a busca de seus interesses. Assim, os liberalistas vêem no Estado uma instituição de origem racional, que conseguiria preservar os princípios de igualdade do homem. 
O liberalismo surgiu nos fins do século XVII, como um sistema de pensamento que viria justificar a ordem burguesa de seu tempo e, ao mesmo tempo, lançar as bases que constroem o mundo contemporâneo.

Revolução Industrial

 - A Revolução Industrial foi a mais radical transformação já registrada na vida humana. Iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII, este processo de mudança do processo produtivo teve desdobramentos não só econômicos, mas culturais, políticos e principalmente sociais. O mundo deixa a era agrícola e entra na era industrial que traz consigo a modernidade.
A produção de bens deixa de ser artesanal e passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica.
Com a Revolução Industrial o volume de produção aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens, pois os preços ficam acessíveis.
A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.

Sistema Colonial no Brasil

O sistema colonial é o conjunto de relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias em uma determinada época histórica.
Colônias de povoamento e de exploração
Colônias de povoamento. Nos termos característicos do sistema colonial mercantilista, elas podem ser consideradas um foco de desajuste. Toda sua organização econômica não está montada para a metrópole, não se constituindo desse modo como economia complementar. A produção é feita para o consumo interno, caracterizando-se pela diversificação de seus produtos. A pequena propriedade é o tipo predominante, normalmente localizado em áreas de clima temperado.
Colônias de exploração. Podem ser consideradas como as mais típicas da colonização européia. Toda organização econômica está em função do mercado externo. Coerentemente, a grande propriedade, a monocultura e o trabalho escravo são os pilares dessas economias complementares. A que particularmente nos interessa é a América portuguesa, que pode ser definida como colônia de exploração.”

- Período Pré Colonial

Corresponde à fase da exploração do pau-brasil. Neste período o rei de Portugal tomou as seguintes providências: enviou expedições exploradoras, arrendou o Brasil e enviou expedições guarda-costas.

- Economia Colonial

"A mentalidade mercantilista entre os séculos XIV e XV caracterizou-se pelo espírito do lucro fácil e enriquecimento rápido". "Portugal não pensou no Brasil como região para onde seria transferida a população. Considerou sua Colônia americana como supridora ou fornecedora de matérias primas e consumidoras de produtos enviados pela metrópole”. 

- Sociedade e Cultura Colonial

A sociedade colonial brasileira era basicamente rural (agrária), patriarcal e escravista, onde a atividade econômica predominante era a agricultura (cana-de-açúcar e tabaco).
Esta sociedade era rigidamente estratificada: no vértice da pirâmide estavam os grandes proprietários rurais ("senhores-de-engenho"), que formavam uma aristocracia rural; na base havia um contingente numeroso de escravos e dependentes.

Crise do Sistema Colonial no Brasil

Esses movimentos combatiam o absolutismo de direito divino dos reis, mas admitiam a Monarquia desde que os poderes dos soberanos ficassem limitados por uma Constituição e fossem respeitadas as liberdades individuais.
"Que os meus Reinos de Portugal, Algarves, e Brasil formem dora em diante um só e único Reino debaixo do título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, E DO BRASIL, E ALGARVES".
elevação a Reino Unido colocava o Brasil em condições de igualdade ou até em situação superior a Portugal.
Nesse período, a Europa era marcada pela ascendência da burguesia ao poder, e vivia-se o Século das Luzes, o Iluminismo burguês – filosofia cultuada pelo racionalismo, que defendia a liberdade, a igualdade e a felicidade entre os homens, sendo assim, contrário ao Antigo Regime. Esse pensamento iluminista contribuiu para que houvesse a Revolução Industrial, a Revolução Americana e a Revolução Francesa.

- Período Joanino

Em janeiro de 1808, Portugal estava prestes a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.
Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor. 
Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

- Independência

Em 1820 estourou em Portugal a Revolução do Porto, em que os Portugueses tomaram o poder do estado e exigiram a volta de D. João VI, caso ele se negasse iria perder o trono. Acabaram com o absolutismo, criaram uma nova constituição com o parlamentarismo e as ‘cortes de Lisboa’ que contaria com 181 deputados sendo 72 brasileiros. D. João VI percebendo que as cortes só não o depuseram, pois se o fizessem estariam dando o Brasil de mão beijada para o monarca voltou a Portugal e deixou D. Pedro I como príncipe regente do Brasil. As cortes passaram então a exigir a volta do príncipe, este se negou. As cortes tentaram diminuir o poder do príncipe ao transformar as capitanias em províncias com mais autonomia. Os aristocratas brasileiros perceberam os portugueses queriam e passaram a arquitetar um plano de independência, e convidaram D. Pedro I para participar, este aceitou e proclamou a Independência do País.

- Revolução Industrial

A Revolução Industrial foi a mais radical transformação já registrada na vida humana. Iniciado na Inglaterra na metade do século XVIII, este processo de mudança do processo produtivo teve desdobramentos não só econômicos, mas culturais, políticos e principalmente sociais. O mundo deixa a era agrícola e entra na era industrial que traz consigo a modernidade.
A produção de bens deixa de ser artesanal e passa a ser mecanizada, ou seja, com a utilização de máquinas movidas pelo vapor e posteriormente pela energia do carvão e elétrica.
Com a Revolução Industrial o volume de produção aumenta extraordinariamente. As populações têm acesso aos bens pois os preços ficam acessíveis.
A Revolução Industrial foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e por uma série de invenções. O capitalismo é o sistema econômico vigente.
Uma das conseqüências da Revolução Industrial é o rápido crescimento econômico. 

 - Movimentos Operários

Os movimentos operários iniciais contra as conseqüências da Revolução Industrial partiam dos artesãos que se viram privados de seus meios originais de trabalho. Revoltados, grupos de artesãos atacavam as fábricas, quebrando as máquinas. Desse mesmo tipo também foi a reação dos operários jogados na miséria pelas primeiras crises de desemprego. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas em si, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção. No início do século XIX, na Inglaterra, o movimento dos trabalhadores se fez sentir por meio de demonstrações de massa, como motins e petições. Foi nesse século que os sindicatos surgiram como uma nova força no cenário político.

- A Revolução de 1930

A Revolução de 1930 ou Golpe de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado que depôs o presidente paulista Washington Luís em 24 de outubro de 1930.
Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicou o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. Em 1º de março de 1930, houve eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista Júlio Prestes. Porém, Prestes não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.

Getúlio Vargas assumiu a chefia do "governo provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha.

- Primeira Guerra Mundial

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Bálcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Servia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra a Servia.
Política das Alianças: De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação da França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente (França, Rússia e Reino Unido).
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

- Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Asia. Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão).
A participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois somou forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O Brasil enviou para a Itália (ocupada pelas forças nazistas), em julho de 1944, 25 mil militares da FEB (Força Expedicionária Brasileira).
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. 

- Pós Guerra / Guerra Fria

Foi um momento de grande tensão entre duas potências mundiais com grande armamento nuclear: EUA (CAPITALISTA) e URSS (união soviética) (SOCIALISTA).
Chamava-se fria, pois a guerra acontecia, em ideologias, mas durante a duração da guerra (1945-1991) nunca ocorreu uma batalha se quer.


- REPUBLICA POPULISTA

A década de 30 trouxe profundas mudanças na estrutura social e econômica brasileiras. Houve um avanço na industrialização brasileira, grande desenvolvimento urbano – com aumento da população. O urbanismo favoreceu o crescimento da burguesia industrial, da classe média e do proletariado. O fortalecimento destas novas forças sociais trouxe uma mudança no aparelho estatal: a permanência do populismo, transformado em prática política costumeira com o intuito de conquistar o apoio das massas – principalmente a urbana. O fenômeno do populismo consiste, enfim, na manipulação – por parte do Estado ou dos políticos – dos interesses da classe trabalhadora. O período que vai de 1945 (fim do Estado Novo) até 1964 (golpe militar).

- Era Vargas

Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. 
Foi no governo de Getúlio Vargas que teve um bom investimento na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística).
já no 2 mandato ele não foi tão feliz assim Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história: "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva, o que gerava muito descontentamento entre a população. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

- Política Social Brasileira

A política social tem se apresentado como uma política fundamental para o “bem estar dos cidadãos”, além de se constituir em objeto de reivindicação dos mais diferentes movimentos sociais e sindicais. Debater a política social como política no âmbito da sociedade capitalista é buscar resgatar seu caráter de classe social – ou seja, uma política que responde, principalmente, aos interesses das classes políticas e econômicas dominantes. A política e a política social, portanto, apresentam claro e inequívoco conteúdo de classe social, e respondem, em última instância, aos interesses das classes dominantes. Isto não significa que se deve, neste momento histórico, negar uma ou outra – ou ambas. O que é fundamental é o fortalecimento daqueles que se encontram fora dos processos decisórios que se dão, em última instância, no âmbito político. Os espaços políticos já existentes – sindicatos, associações, conselhos – e a busca incessante de criação de novos espaços de participação, podem se constituir em um caminho possível de fortalecimento dos indivíduos para que reconheçam sujeito coletivo e imponham mudanças importantes em ambas as políticas, mudanças estas que venham a favorecer a maioria da população.

Geopolítica

Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geografia ligado às Ciências Humanas, Ciências Sociais aplicadas e Geociências. A geopolítica considera a relação entre os processos políticos e as características geográficas — como localização, território, posse de recursos naturais, contingente populacional -, nas relações de poder internacionais entre os Estados e entre Estado e Sociedade. No território brasileiro também se configuram características e situações que envolvem a geopolítica - principalmente de acordo com as características sócio-econômicas das diferentes regiões do país, o desenvolvimento sustentável brasileiro, os conflitos entre o desenvolvimento agrário e populacional e os biomas nativos na zona rural e o crescimento urbanístico, incluindo a inserção do país na economia internacional, tendo como destaque a negociação com grandes blocos e a formação de entidades supranacionais, como o Mercosul e a Unasul. Desta forma, a geopolítica do Brasil está intrinsecamente ligada à Geopolítica da America do Sul.

- BRASIL Hoje

Conforme os especialistas financeiros e o próprio governo, a economia brasileira anda muito bem. Hoje, o Brasil está entre as seis maiores economias do mundo, embora seja visto como um país emergente. Sua grande produção permite que sejam exportados os mais diferentes tipos de mercadorias, sobretudo, commodities minerais, agrícolas e manufaturados. Sua maior solidez econômica permite expandirem-se as áreas da agricultura, da indústria e de serviços, em que também se destaca o enorme mercado interno consumidor e os setores de negócios.

- As comunidades chamadas de Favela

Favela é o termo usado para designar um fenômeno urbano definido pelas Nações Unidas por meio da UM-HABITAT, como áreas que abrigam habitações precárias, desprovidas de regularização e serviços públicos (água tratada, esgoto, escolas, posto de saúde, entre outros). Com a mecanização do campo, um número muito grande de trabalhadores rurais ficou sem emprego, ao mesmo tempo houve a instalação de muitas indústrias nos principais centros urbanos. Isso promoveu um maciço fenômeno migratório, denominado êxodo rural. Porém, as cidades não conseguiram absorver o elevado número de pessoas, além disso, os empregos não eram suficientes. Para piorar, os migrantes não tinham qualificação para ocupar uma vaga no mercado de trabalho, desse modo, sem renda para comprar ou alugar uma casa decente, a única alternativa foi ocupar áreas periféricas, geralmente de terceiros ou do governo. Por ocupar áreas impróprias e pela fragilidade dos barracos, esses são freqüentemente atingidos em caso de deslizamento de terra, terremotos, tempestades, incêndios, enchentes, entre outros, isto é, as conseqüências são maiores nessas áreas.