segunda-feira, 27 de maio de 2013

PERÍODO COLONIAL E ESCRAVIDÃO

Período Colonial 

pau-brasil-colonia-exploracaoDom Manuel I, rei de Portugal, não tinha interesse nas terras brasileiras. A princípio, o achamento das Índias, por Vasco 
da Gama, era lucrativo. O pau-brasil foi utilizado para a construção de móveis e navios e como corante, pois soltava a cor avermelhada – interessante para tingir tecidos. Nas chamadas feitorias eram armazenadas toneladas de pau-brasil, para a próxima frota transportar até Portugal.

Piratas franceses saqueavam esses locais, juntamente com os índios que os apoiavam. Havia divisão entre os nativos, uns apoiavam os portugueses e outros apoiavam os franceses. Mais de quinze anos depois da chegada ao Brasil, o rei D. Manuel decide ocupar o território brasileiro. Indígenas trabalhavam para a Coroa portuguesa, em troca do corte e transporte do pau-brasil até as caravelas, eles recebiam espelhos, apitos, chocalhos e outros. Essa política de trocas foi chamada de escambo.

A época de exploração do pau-brasil compreendeu do ano de 1500 até 1531. Os estrangeiros buscavam a madeira na costa brasileira. Além dos franceses, os ingleses e holandeses exploravam as terras de Portugal e Espanha, pelo Tratado de Tordesilhas. A estratégia adotada pelos portugueses foi a divisão do Brasil em capitanias: organizar a colônia, a fim de erradicar invasões, povoar o território e iniciar o cultivo da cana-de-açúcar.


Exploração do açúcar

Ainda assim, os h
cana-de-acucar-engenhoolandeses, liderados por Maurício de Nassau, permaneceram no Brasil, entre 1630 a 1654. Eles eram tão somente interessados no ouro branco. Nassau modernizou a capital do Pernambuco, na época em que os neerlandeses permaneceram por lá. Os franceses permaneceram por um tempo, mas foram expulsos. Construíram a capital maranhense, São Luís, homenagem ao então rei da França. 

Com o loteamento do território brasileiro, os portugueses construíram vilas e engenhos. A falta da mão de obra deu início ao tráfico negreiro. A nova onda comercial era o açúcar da cana. Na Europa, utilizava-se o açúcar derivado da beterraba e, por isso, pagavam caro pelo
 produto dos engenhos.

A Coroa portuguesa investiu nas capitanias de São Vicente e Pernambuco, onde o foco era o cultivo do chamado ouro branco: o açúcar. Devido a uma desorganização – muitos que receberam os lotes, abandonaram. O sistema de capitanias fracassou – o rei de Portugal decidiu centralizar o poder e criou o Governo-Geral. 

Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, ordenou a iniciação do processo de exploração, com o intuito de achar os metais preciosos. Antes das expedições, o Brasil possuía a monocultura que visava o comércio exterior. Os escravos africanos eram meros objetos nessa sociedade. 

Descoberta do ouro

ouro-no-brasilCom a descoberta das minas de ouro pelas expedições e bandeiras, o Brasil expandiu seu território e quebrou o acordo com a Espanha. Começou, então, a corrida do ouro. Todos pleiteavam o metal precioso, a metrópole da colônia o desejava muito mais. Cobrava-se 20% de todo ouro achado no Brasil – o quinto. 

Em consequência dessa exploração por parte de Portugal, desencadearam várias revoltas e conflitos, tais como: a Guerra dos Emboabas, Conjuração Baiana, Guerra dos Mascates, entre outras. O período colonial brasileiro se estendeu até o ano de 1785. Em 1808, a Família Real portuguesa chegou no Brasil, fugida dos ataques de Napoleão Bonaparte. Após a saída da corte, em 1821, o Brasil entrou em uma nova era: o império.

Fonte: http://historia-do-brasil

Escravidão No Brasil Colonial


- A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste. 

- Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. 

- Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.

- A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.

- O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.

- Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.

- Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.

- As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.

- Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura.

- A escravidão só acabou no Brasil no ano de 1888, após a decretação da Lei Áurea.