terça-feira, 18 de setembro de 2012

ANOS 70 - BRASIL


O início dos anos 70 é marcado pelo chamado "milagre econômico" brasileiro. Com empréstimos e investimentos estrangeiros, a economia entra num período de crescimento surpreendente, com a criação de empregos em massa e a manutenção da inflação sob controle. No campo político, porém, o país vive na passagem de década o clímax da intolerância, com censura à imprensa e atos violentos contra a oposição. O presidente general Emílio Garrastazu Médici comanda uma política determinada a exterminar os grupos de esquerda, criando núcleos regionais de repressão vinculados ao Exército e abrigados sob a sigla DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna).
O Brasil sofrerá com muito mais intensidade os reflexos desta segunda crise do petróleo tendo a inflação gradualmente acelerado seu ritmo de crescimento, por conta dos seguidos aumentos dos preços dos combustíveis no mercado interno.
Na verdade nos anos 70 o BRASIL vivia sob uma DITADURA MILITAR, que foi implantada pela Revolução Militar de 31 de março de 1964, que depôs o Presidente Jango Goulart, que assumiu o Governo depois que Jânio Quadros renunciou à Presidência da República.
Depois de 1970, o próximo presidente foi o General Ernesto Geisel (1974 a 1978) que também conduziu o país com Mão de Ferro, mantendo estritamente fechado o regime e restrita a discussão política apenas ao autorizado pelos militares.
ANOS 80 – BRASIL
Depois do Presidente Geisel, começou timidamente a haver uma abertura política culminando com a transição para um governo civil ao final do governo do General João Figueiredo (1980 a 1985), que deveria ter passado o poder para o Presidente Tancredo Neves que infelizmente veio a falecer antes de assumir a presidência, assumindo em seu lugar o Vice que era o então Senador José Sarney.
 Foi um período bastante marcante para a história do seculo XX segundo o ponto de vista dos acontecimentos políticos e sociais: é eventualmente considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a década perdida para a América Latina. 

Política

§  Fundação do Partido dos Trabalhadores (1980).
§  Atentado do Riocentro (1981).
§  Rondônia, em 1981, Amapá e Roraima (em 1988) deixam de serem territórios e passam a ser estados da Federação Brasileira.
§  Movimento Diretas Já, que reivindicava a volta das eleições diretas para presidente do Brasil (1984).
§ Tancredo Neves é eleito, de forma indireta, presidente do Brasil. Porém, morre antes de assumir o cargo. Assume o vice-presidente José Sarney (1985).
§  Fim da ditadura militar no Brasil (1985).
§  Promulgação da Constituição Brasileira de 1988, em vigor até os dias atuais.
§  Criação do estado de Tocantins (1988)

ANOS 90 – BRASIL
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças  do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment. No governo seguinte (Itamar Franco), o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real  (1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar  por meio de uma banda cambial. O Ministro da Fazenda que implementou o Real, Fernando Henrique Cardoso, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década, ganhando sua reeleição após mudar a Constituição. O sistema de bandas cambiais mostrou fragilidades ao fim da década, tendo impactos no aumento da pobreza. Com as reservas cambiais comprometidas, a moeda tornou-se flutuante em janeiro de 1999, após não suportar as pressões especulativas junto à crise crussa de 1998. 
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confisco de poupanças do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment.

No governo seguinte (Itamar Franco), o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real (1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar. O Ministro da Fazenda que criou o Real, Fernando Henrique Cardoso, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década. O Real só começaria sua desvalorização no final da década.