segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

2014 ESTÁ CHEGANDO E VOCÊ TEM QUE SE PREPARAR
ENTÃO PREPARE-SE EM UMA DAS QUE MAIS APROVA 
 ENEM E PRÉ VESTIBULAR





segunda-feira, 2 de setembro de 2013

REVOLUÇÃO SEXUAL - 1960 " A PILULA "

Você sabia que foi em 1960 que a pilula anticoncepcional foi descoberta.
Por isso que é um dos fatores maiores para a chamada Revolução Sexual.
As mulheres já sentiam mais a vontade de poder ter sua vida sexuada sem ter o compromisso da fertilidade junto ao seu parceiro.
Outro fator importante também foi devido na Segunda Guerra Mundial que as mulheres assumiram o papel do homem nas forças de trabalho e tendo consciência sobre a igualdade individual ao invés da independência biológica. 
Como anteriormente era uma sociedade conservadora, o papel da mulher tornou-se mais visível, com difusão de novas idéias para a população, a qual a mídia tomou parte em grande desenvolvimento deste evento. O reflexo das revindicações foi um processo mundialmente conhecido, as mulheres saíram as ruas em busca de seus direitos obedecendo suas obrigações, sobretudo com a critica às injustiças salariais na época, que até nos dias atuais existem este desconforto social. A ampliação da participação feminina em massa fez que a politica do país fossem mudadas.
Em 1975, tais revindicações que já vinham sendo articuladas foram culminadas após a "Conferencia do México, no ano Internacional da Mulher, designado pelas Nações Unidas.
Ainda nos dias de hoje, ecoa-se a vitória feminista nas transformações visíveis de nosso cotidiano.
Antes consideradas "rainha do Lar" hoje desempenham papéis em diversas áreas sociais de nosso pais, emancipando-se de vez de suas atribuições imperialistas vindas do sexo masculino.
H. Marcuse discute o fato com a "Livre expressão da sexualidade humana traria desdobramentos políticos, igualitários e libertários, isto na época dos anos 60.

Prof.º Edu Ribeiro
Setembro / 2013




quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PALESTRA HONROSA DO PESQUISADOR DOUGLAS DE ALMEIDA NO INSTITUTO PANORAMMA

Foi uma honra receber alem de um grande amigo a figura ilustre do Pesquisador e Historiador Douglas de Almeida nas instalações do Instituto Panoramma em São José dos Campos - SP no dia 05 de Agosto de 2013.
Sua ilustração sobre a FEB - Força Expedicionária Brasileira fez que os alunos do curso preparatório Enem 2013 ficassem extasiados de tanta informação valiosa e conhecimento do assunto. 
Após a palestra foram sorteados livros autografados pelo Douglas da publicação rica da história de São José dos Campos em conjunto com as autoras Profª Drª Valéria Zanetti e Profª Drª Maria Aparecida Papali entre outros autores.
Douglas também recebeu carinhosamente a camiseta do Instituto por dois representantes da sala.
Fatos relevantes que aconteceram com amostras de documentários em videos onde os futuros formandos puderam apreciar de perto tanta história rica que ocorreu na Segunda Guerra Mundial.
Valeu Douglas de Almeida por nos proporcionar ricos momentos de nossa história.
Douglas prometeu voltar em breve onde deverá realizar outra palestra com um publico bem maior, estimado em 200 alunos dos cursos preparatórios do
Instituto Panoramma - Av João Guilhermino 427 Centro (ao lado da Associação Esportiva São José) Fone - (12) 3921.6206












 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

1ª GUERRA MUNDIAL - 1914 - 1918 (RESUMO)

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL


PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL – 1914 A 1918 - TEXTO PARA ESTUDO
Entre 1871 e 1914, durante a chamada belle époque, a sociedade européia, liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade. O desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone e do automóvel.
Entretando, as disputas territoriais entre as potências e a má distribuição dos benefícios do progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. O risco de um confronte iminente pairava no ar. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram, com o início da "guerra que ia acabar com todas as guerras", como se constumava dizer na época. Na prática, não foi isso que o mundo assistiu. Outro conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois.
A expressão Grande Guerra, cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela destruição devastadora que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e destruir.

Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.Causas do conflito:

A disputa colonial: buscando novos mercados para a venda de seus produtos, os países industrializados entravam em choque pela conquista de colônias na África e na Ásia.
A concorrência econômica: cada um dos grandes países industrializados dificultara a expansão econômica do país concorrente. Essa briga econômica foi especialmente intensa entre Inglaterra e Alemanha.
A disputa nacionalista: em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes. O nacionalismo exaltado provocava um desejo de expansão territorial.
Movimentos nacionalistas: os interesses da Alemanha, Rússia e França.
Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX, podemos destacar os seguintes:
· Pan-eslavismo: buscava a união de todos os povos eslavos da Europa oriental. Era liderado pela Rússia.
· Pangermanismo: buscava a expansão da Alemanha através dos territórios ocupados por povos germânicos da Europa central. Era liderado pela Alemanha.
· Revanchismo francês: visava desforrar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 (Guerra Franco-prussiana) e recuperar os territórios da Alsácia-Lorena, cedidos aos alemães.
A situação conflituosa deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.
A política das alianças:
O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival.
A Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália.
A Tríplice Entente: formada por Inglaterra, França e Rússia.
A explosão da guerra mundial
Assassinato de Francisco Ferdinando (Sarajevo, Bósnia, 28/06/1914): foi o estopim que detonou a Primeira Guerra Mundial, quando as tensões entre os dois blocos de países haviam crescido a um nível insuportável.
Principais fases: primeira fase (1914/1915) movimentação de tropas e equilíbrio entre as forças rivais; segunda fase (1915/1917) guerra de trincheiras; terceira fase (1917-1918) entrada dos Estados Unidos, ao lado da França e da Inglaterra, e derrota da Alemanha.
Entrada da Itália – A Itália, membro da Tríplice Aliança, manteve-se neutra até que, em 1915, sob promessa de receber territórios austríacos, entro na guerra ao lado de franceses e ingleses.
Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.
Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.
Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica.
Conseqüências da guerra: a) O aparecimento de novas nações; b) Desmembramento do império Austro- Húngaro; c) A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão; d) A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos; e) O enriquecimento dos Estados Unidos; f) A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa do franco e do dólar; g) O surgimento do fascismo na Itália e do Nazismo na Alemanha.
Os "14 Pontos do Presidente Wilson"
Em mensagem enviada ao Congresso americano em 8 de janeiro de 1918, o Presidente Wilson sumariou sua plataforma para a Paz que concebia:
1) "acordos públicos, negociados publicamente", ou seja a abolição da diplomacia secreta; 2) liberdade dos mares; 3) eliminação das barriras econômicas entre as nações; 4) limitação dos armamentos nacionais "ao nível mínimo compatível com a segurança"; 5) ajuste imparcial das pretensões coloniais, tendo em vista os interesses dos povos atingidos por elas; 6) evacuação da Rússia; 7) restauração da independência da Bélgica; 8) restituição da Alsácia e da Lorena à França; 9) reajustamento das fronteiras italianas, "seguindo linhas divisórias de nacionalidade claramente reconhecíveis"; 10) desenvolvimento autônomo dos povos da Áutria-Hungria; 11) restauração da Romênia, da Sérvia e do Montenegro, com acesso ao mar para Sérvia; 12) desenvolvimento autônomo dos povos da Turquia, sendo os estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo "abertos permanentemente"; 13) uma Polônia independente, "habitada por populações indiscutivelmente polonesas" e com acesso para o mar; e 14) uma Liga das Nações, órgão internacional que evitaria novos conflitos atuando como árbitro nas contendas entre os países.
Os "14 pontos" não previam nenhuma séria sanção para com os derrotados, abraçando a idéia de uma Paz "sem vencedores nem vencidos". No terreno prático, poucas propostas de Wilson foram aplicadas, pois o desejo de uma "vendetta" por parte da Inglaterra e principalmente da França prevaleceram sobre as intenções americanas.
O Tratado de Versalhes: conjunto de decisões tomadas no palácio de Versalhes no período de 1919 a 1920. As nações vencedoras da guerra, lideradas por Estados Unidos, França e Inglaterra, impuseram duras condições à Alemanha derrotada. O desejo dos alemães de superar as condições humilhantes desse tratado desempenhou papel importante entre as causas da Segunda Guerra Mundial:
- Restituir a região da Alsácia-Lorena à França.
- Ceder outras regiões à Bélgica, à Dinamarca e à Polônia ( corredor polonês).
- Ceder todas as colônias.
- Entregar quase todos seu navios mercantes à França, à Inglaterra e à Bélgica.
- Pagar uma enorme indenização em dinheiro aos paises vencedores.
- Reduzir o poderio militar de seus exércitos limitados a 100 mil voluntários, sendo proibida de possuir aviação militar, submarinos, artilharia pesada e tanques, e o recrutamento militar foi proibido.
- Considerada a grande culpada pela guerra.
A formação da Liga das Nações: em 28 de abril de 1919, a Conferência de Pás de Versalhes aprovou a criação da Liga das Nações, com a missão de agir como mediadora nos casos de conflito internacional, preservando a paz mundial. Entretanto, sem a participação de países importantes como os Estados Unidos, União Soviética e Alemanha, a liga revelou-se um organismo impotente.
A ascensão econômica dos Estados Unidos no pós-guerra: os Estados unidos alcançaram significativo desenvolvimento econômico através da exportação de produtos industrializados. A Europa tornou-se dependente dos produtos americanos.
CRÉDITOS: MUNDO VESTIBULAR// http://www.mundovestibular.com.br/articles/4351/1/A-PRIMEIRA-GUERRA-MUNDIAL-1914---1918-Resumo/Paacutegina1.html

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PRIMEIRO IMPÉRIO - 1822 a 1831


O período que abrange os anos de 1822 a 1831 ficou conhecido como o Primeiro reinado. Foi um momento bastante conturbado da história brasileira, marcado por crises de natureza econômica, social e política.

O imperador
dom Pedro 1º iniciou o processo de organização do Estado brasileiro, através da criação de órgãos burocráticos e administrativos, a criação de um exército permanente e a elaboração de leis constitucionais. Mas foi com relação ao problema em torno das prerrogativas do poder governamental que o conflito político se manifestou.

O Partido Brasileiro se dividiu entre duas facções: a conservadora e a liberal. Os conservadores desejavam a criação de um governo fortemente centralizado, com uma monarquia dotada de amplos poderes. Os liberais desejavam a criação de uma monarquia constitucional e a descentralização administrativa e autonomia das províncias.
A Constituição de 1824
As divergências ideológicas no seio do Partido Brasileiro deram margem à ascensão do Partido Português, que passou a apoiar as pretensões de dom Pedro 1º de ter seus poderes ampliados. Em maio de 1823, foi convocada uma Assembléia Constituinte, que restringiu os poderes do imperador.

D. Pedro 1º reagiu, determinando a dissolução da Assembléia Constituinte. Em seguida, o imperador constituiu o Conselho de Estado, integrado por dez pessoas, que ficaram encarregados de elaborar uma nova Constituição. Desse modo, surgiu a Constituição outorgada de 1824.

Em seus aspectos mais importantes, o texto dessa Carta assegurava: uma rígida centralização do poder; um governo monárquico e hereditário; o catolicismo como religião oficial; o poder do Estado sobre a Igreja; o voto censitário e eleições indiretas. Estabelecia também a
divisão dos poderes, criando o Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
A Confederação do Equador
A Constituição outorgada de 1824 causou profundo descontentamento das camadas sociais gerando uma grande rebelião sediciosa. A Confederação do Equador foi o resultado de uma revolta que eclodiu em Pernambuco, mas que rapidamente se espalhou por várias províncias do Norte e Nordeste. As províncias do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, juntaram-se a causa dos confederados. Entre seus líderes, estavam Cipriano Barata e Frei Caneca, veteranos da revolta pernambucana de 1817.

A Confederação do Equador foi assim denominada porque uniu algumas províncias que se situavam próximas à linha do equador. Teve como principal objetivo lutar pelo estabelecimento do federalismo e da República. Assim como aconteceu com outras rebeliões, as divergências internas do movimento facilitaram a repressão organizada pelo poder central. Dom Pedro 1º reuniu tropas e derrotou os rebeldes.
Créditos:
Pedro 1º abdica o trono
Renato Cancian*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

segunda-feira, 27 de maio de 2013

PERÍODO COLONIAL E ESCRAVIDÃO

Período Colonial 

pau-brasil-colonia-exploracaoDom Manuel I, rei de Portugal, não tinha interesse nas terras brasileiras. A princípio, o achamento das Índias, por Vasco 
da Gama, era lucrativo. O pau-brasil foi utilizado para a construção de móveis e navios e como corante, pois soltava a cor avermelhada – interessante para tingir tecidos. Nas chamadas feitorias eram armazenadas toneladas de pau-brasil, para a próxima frota transportar até Portugal.

Piratas franceses saqueavam esses locais, juntamente com os índios que os apoiavam. Havia divisão entre os nativos, uns apoiavam os portugueses e outros apoiavam os franceses. Mais de quinze anos depois da chegada ao Brasil, o rei D. Manuel decide ocupar o território brasileiro. Indígenas trabalhavam para a Coroa portuguesa, em troca do corte e transporte do pau-brasil até as caravelas, eles recebiam espelhos, apitos, chocalhos e outros. Essa política de trocas foi chamada de escambo.

A época de exploração do pau-brasil compreendeu do ano de 1500 até 1531. Os estrangeiros buscavam a madeira na costa brasileira. Além dos franceses, os ingleses e holandeses exploravam as terras de Portugal e Espanha, pelo Tratado de Tordesilhas. A estratégia adotada pelos portugueses foi a divisão do Brasil em capitanias: organizar a colônia, a fim de erradicar invasões, povoar o território e iniciar o cultivo da cana-de-açúcar.


Exploração do açúcar

Ainda assim, os h
cana-de-acucar-engenhoolandeses, liderados por Maurício de Nassau, permaneceram no Brasil, entre 1630 a 1654. Eles eram tão somente interessados no ouro branco. Nassau modernizou a capital do Pernambuco, na época em que os neerlandeses permaneceram por lá. Os franceses permaneceram por um tempo, mas foram expulsos. Construíram a capital maranhense, São Luís, homenagem ao então rei da França. 

Com o loteamento do território brasileiro, os portugueses construíram vilas e engenhos. A falta da mão de obra deu início ao tráfico negreiro. A nova onda comercial era o açúcar da cana. Na Europa, utilizava-se o açúcar derivado da beterraba e, por isso, pagavam caro pelo
 produto dos engenhos.

A Coroa portuguesa investiu nas capitanias de São Vicente e Pernambuco, onde o foco era o cultivo do chamado ouro branco: o açúcar. Devido a uma desorganização – muitos que receberam os lotes, abandonaram. O sistema de capitanias fracassou – o rei de Portugal decidiu centralizar o poder e criou o Governo-Geral. 

Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral, ordenou a iniciação do processo de exploração, com o intuito de achar os metais preciosos. Antes das expedições, o Brasil possuía a monocultura que visava o comércio exterior. Os escravos africanos eram meros objetos nessa sociedade. 

Descoberta do ouro

ouro-no-brasilCom a descoberta das minas de ouro pelas expedições e bandeiras, o Brasil expandiu seu território e quebrou o acordo com a Espanha. Começou, então, a corrida do ouro. Todos pleiteavam o metal precioso, a metrópole da colônia o desejava muito mais. Cobrava-se 20% de todo ouro achado no Brasil – o quinto. 

Em consequência dessa exploração por parte de Portugal, desencadearam várias revoltas e conflitos, tais como: a Guerra dos Emboabas, Conjuração Baiana, Guerra dos Mascates, entre outras. O período colonial brasileiro se estendeu até o ano de 1785. Em 1808, a Família Real portuguesa chegou no Brasil, fugida dos ataques de Napoleão Bonaparte. Após a saída da corte, em 1821, o Brasil entrou em uma nova era: o império.

Fonte: http://historia-do-brasil

Escravidão No Brasil Colonial


- A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste. 

- Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. 

- Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.

- A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.

- O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.

- Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.

- Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.

- As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.

- Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura.

- A escravidão só acabou no Brasil no ano de 1888, após a decretação da Lei Áurea.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A Expansão Marítima de Portugal e a Chegada ao Brasil

Como Portugal possuía recursos para lançar-se ao mar com os melhores cartógrafos e marinheiros da época e sua posição geográfica ser muito favorável, a chegada dos portugueses ao Brasil, em 22 de abril de 1500, esteve intimamente relacionada com expansionismo marítimo e comercial promovido por Portugal nos séculos XV e XVI.
O desenvolvimento de novas técnicas náuticas, a centralização política precoce (1385) e o desejo de encontrar nova rota comercial para as fontes produtoras de especiarias foram elementos importantes para justificar o pioneirismo português nas grandes navegações.
O século XV foi marcado pela exploração costa oeste africana pelos portugueses. Ouro, escravos e marfim eram os produtos mais procurados. Mas os portugueses desejavam contornar o continente africano, a fim de chegarem às Índias. Em 1498, depois de muito sacrifício, Vasco da Gama conseguiu tal feito.



A Coroa portuguesa enviou uma poderosa frota às Índias, comandada por Pedro Álvares Cabral, em 1500, com a intenção de estabelecer uma feitoria em terras indianas. Antes de chegar ao seu destino, a frota de Cabral fez uma guinada a oeste no meio do Oceano Atlântico para tomar posse das terras que porventura existissem e que, por direito, pertenceriam a Portugal, em função do Tratado de Tordesilhas, assinado com a Espanha em 1493, com a finalidade de delimitar entre os dois países as terras descobertas. Foi nessa oportunidade que o Brasil foi "descoberto".

Filme: O Descobrimento do Brasil - Humberto Mauro - 1936

quarta-feira, 27 de março de 2013

ORIGEM DO NOME HISTÓRIA

A palavra História tem sua origem nas investigações de Heródoto, o primeiro 

Historiador e cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai).


Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de 

dados e fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram 


os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados.

Acima encontramos, História, do pintor grego Nikolaos Gysis (1892).

Fonte: wikipédia

segunda-feira, 11 de março de 2013

MATÉRIA - FEUDALISMO E A TRANSIÇÃO FEUDAL PARA O CAPITALISMO




F E U D A L I S M O

O feudalismo surgiu na Europa logo após a queda do Império Romano Ocidental. Com a grande quantidade de invasões bárbaras, o território ficava cada vez mais dividido forçando os nobres a fugirem das polis em direção ao interior. Atrás desses nobres vinham também muitos camponeses e escravos, todos com medo das invasões.
Um Feudo é dividido segundo eles em 3 partes fundamentais: Os que trabalham, os que lutam e os que rezam. Se formos ver, há mais toda a população de um feudo é dividida em partes: Clero, Nobreza, Camponeses e Escravos.
Fazia parte do Clero aqueles que rezavam (sacerdotes, padres, etc.). A Nobreza consistia da parte rica do feudo, eles decidiam praticamente tudo. Os camponeses e os escravos eram os que cultivavam alimento, algodão e animais, sobretudo, as terras não eram deles, eram do Senhor Feudal (“rei” do feudo), para o qual eles tinham que pagar certas quantias para que eles continuassem utilizando as terras. Os camponeses, além de serem responsáveis por mexer com a terra, eram também quem defendia o feudo de ataques bárbaros.

A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O CAPITALISMO


No sistema feudal não existia comércio, as relações eram à base de trocas de produtos, e toda produção era destinada ao sustento local.
As relações de trabalho se realizavam entre o senhor feudal, dono da terra que fazia parte da burguesia, e do outro lado o servo ou camponês, que era subordinado ao senhor feudal.
O servo trabalhava na terra do senhor e pagava um “aluguel” pelo seu uso, além de trabalhar três dias por semana de graça para ele.
O servo devia gratidão ao senhor pelo trabalho e proteção, a essa relação de dependência e gratidão dá-se o nome de vassalagem. Nesse período não existia trabalho assalariado, o que resultava numa dependência social entre senhor e servo.
No capitalismo as relações de produção e trabalho possuem características opostas ao feudalismo.
O sistema capitalista deixa explícita a função do dono dos meios de produção e do trabalhador que vende sua força de trabalho, outra característica fundamental do capitalismo é a incessante busca pelo aumento da produção, a busca de novos mercados consumidores e a busca de lucros.
FASES DO CAPITALISMO
Pré-capitalismo: ocorreu nos séculos XII ao XV, a produção era distribuída através das relações de troca de produtos, o trabalho assalariado não havia estabilizado, o produto era fruto do trabalho e não da venda da força de trabalho. Os artesãos eram donos dos ofícios (técnicas de trabalho), das ferramentas e da matéria-prima.
Capitalismo comercial: ocorreu entre os séculos XVI e XVIII, o artesão possuía autonomia, mas nesse período surgiu uma nova prática comercial. A maior parte do lucro ficava nas mãos dos comerciantes e atravessadores e não nas mãos de quem realmente produzia, essa é conhecida como a fase primitiva da acumulação de capital, e também pode ser considerada como uma fase de “especulação”.
Capitalismo industrial: é caracterizado pela aplicação de capital no setor industrial. O trabalho assalariado se fixa, e então fica nítido a separação de classes, à primeira classe pertencem os donos dos meios de produção e à segunda o trabalhador, que tem apenas sua força de trabalho. O capitalismo industrial iniciou em meados do século XVIII na Inglaterra, se espalhou no século XIX por toda Europa, Estados Unidos e Japão e finalizou sua fase de expansão no século XX, alcançando as outras nações.
Capitalismo financeiro: é chamado também de capitalismo monopolista, nesta fase o capitalismo ficou marcado pelo poder do capital, das instituições financeiras. Os grupos e gigantescas multinacionais detinham os rumos do mercado, concentrando nas mãos um grande poder de decisão até mesmo no campo político.
fonte:http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/transicao-feudalismo-para-capitalismo.htm

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Exumação de D.Pedro I e suas mulheres reconta a História


Esta matéria foi publicada pelo Yahoo em 19/02/2013
FOTOS: Exumação de Dom Pedro I 
(Fotos: Divulgação/Valter Diogo Muniz)

Pela primeira vez em quase 180 anos foram exumados para estudos os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os exames, realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na zona sul da cidade, desde 1972.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais. Na segunda-feira (18), ela apresentou sua dissertação de mestrado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), em 1823 e 1829, ambos no Rio.
No caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus três caixões: a gravação Primeiro Imperador do Brasil, ao lado de Rei de Portugal e Algarves.
Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi usado para pesquisar personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres pacientes, com fichas cadastrais, equipe médica e direito a bateria de exames.
No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.
O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de “lenda” - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por alguns historiadores, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.
Futuro

Dona Amélia mumificada
Mãos de D. Amélia segurando um crucifixo
“Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica”, disse a pesquisadora, que trabalhou três anos sob sigilo acadêmico. “O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


IGREJA SÃO BENEDITO

HISTÓRIA OU ESTÓRIA

 O FATO É QUE COM RELIGIÃO NÃO SE BRINCA.







Sua construção começou por volta de 1869 com a inauguração em 1876 e só foi possível através de arrecadações de festas e quermesses na época em louvor ao “Santo Preto”, como era conhecido. Sua construção feita em taipa e pilão é atualmente considerada o patrimônio histórico mais antigo de nossa cidade. Abrigou as Irmandades de São Benedito e de Nossa Senhora do Rosário, a banda e a orquestra criada pela Irmandade.
Em 1930-1933 a Igreja Matriz foi demolida e a Igreja São Benedito serviu de sede da paróquia. Sua estrutura arquitetônica chama muito atenção pela história viva que comportou naquela época e ainda a quem diga que ouviam estalidos e até lamentações em suas paredes.
Situada na Praça Afonso Pena na região Central da cidade não existe pessoas que não fiquem impressionados e deslumbrados pela sua imponência histórica.
Um fato curioso e diria até lendário, relata em sua historia as obras iniciadas sob a direção de “Zé Taipeiro”, uma espécie da mistura de pedreiro, ferreiro e carpinteiro. Foi construída por escravos e teve que ser interrompida por diversas vezes por falta de dinheiro. Sua inauguração foi feita após seis anos com apenas com a conclusão da mesa de comunhão, o altar e parte da modesta construção de paredes feitas de taipa e barro. Um fato histórico vem de uma graça divina concedida de um devoto que se chamava João Ribeiro, um lavrador do Bairro Jaguari, zona norte, que ao realizar escavações em reforma de um velho casarão encontrou um panelão de barro com tampa cheio de barras de ouro e em agradecimento concedeu a Igreja São Benedito a verba para finalizar as obras necessárias que foi somente concretizada em 1879. Existem fatos ainda que escravos foram enterrados em suas paredes após a morte em formas de pilares para sustentação de suas paredes, isto a pedido dos mesmos, entre outros fatos históricos.


Outro fato curioso é sobre o túnel que teria sido construído no interior da igreja São Benedito, região central de nossa cidade por volta de 1880, que serviria como rota de fuga de escravos para a região do banhado, o qual até hoje é um mistério para os historiadores e pesquisadores de nossa região, mas os mais antigos confirmam esta história.
Diversas pessoas procuraram o acesso pelo banhado ou mesmo no interior da igreja, mas até o presente momento nada foi comprovado historicamente.
Em 25 de julho de 1980 sofreu reformas e pinturas em sua fachada, tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa e Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) recebeu um selo comemorativo do aniversário de São José dos Campos.
A mesma encontra-se preservada pela lei municipal nº 3143/86 de 09 de junho de 1986.
De 1993 a 1999 a FCCR - Fundação Cultural Cassiano Ricardo passou a ocupar em comodato o espaço da Igreja fornecido pela Prefeitura Municipal, onde foi sediado o Museu Histórico e o Arquivo Publico do Município e em Maio de 2012 após uma obra de restauro grandiosa com a renovação do telhado, forro, piso e pintura e também com recomposição dos ornamentos em madeira juntamente com as janelas e portas tratadas, tornou-se um espaço cultural onde abriga especialmente apresentações musicais e teatrais de caráter folclórico.
O espaço atualmente abriga um centro cultural tem suas atividades dirigidas a eventos como corais, exposições, desenvolvimento de oficinas culturais de uso freqüente e regular voltados para musicas instrumentais, cantos, artes plásticas e artes cênicas.
É um espaço utilizado, o qual a edificação é voltada a uma indutora de fluxo de pessoas ao centro no período noturno, abrilhantando ainda mais a beleza do local e revitalizando com o projeto Centro Vivo de São José dos Campos.
Vale à pena conferir este patrimônio histórico que abriga curiosidades de nosso passado vivido até hoje.
Até a próxima matéria histórica de nossa cidade e região.